Nesta última segunda-feira (25), Luana Piovani participou do programa 'Sem Censura', da TV Brasil, e se emocionou ao relembrar as críticas que recebeu após denunciar a violência doméstica que sofria nas mãos de Dado Dolabella, seu cônjuge em 2008.
A principal queixa da atriz não foi nem a agressão em si, mas sim como a sociedade brasileira agiu e reagiu ao descobrirem que ela havia denunciado o crime:
"A maior dor que eu passei não foi ter sido agredida, foi o que a sociedade fez comigo depois. [...] Quando eu fui lá e denunciei a violência, as pessoas me espezinharam. A empresa ao qual eu trabalhava me tratou mal. Eu não tive suporte de absolutamente ninguém", começou
Luana foi tirada do programa que fazia e não recebeu apoio de ninguém além de seus pais, alguns amigos e seu terapeuta. Então, a enxurrada de críticas a abalou profundamente.
O que a incomodou também foi a atitude de algumas pessoas ao afirmarem que, na verdade, ela queria fama com a situação e 'prejudicar' a reputação de Dolabella, considerado um sex symbol na época.
"As pessoas diziam que eu tinha feito aquilo para aparecer, porque eu queria chamar atenção. E existiam milhões de mulheres que brincavam: 'vem bater em mim', porque o cara é considerados bonito, sex symbol".
Por fim, Piovani alegou que um grande problema existente em todo o machismo que sofreu de lá para cá era a posição de milhares de mulheres contra ela, ao invés de apoiá-la. Para ela, as mulheres machistas são a lenha na fogueira do mundo machista porque dá ainda mais voz aos homens que não respeitam as mulheres à sua volta. Parte disso provém, com certeza, de uma criação também enraizada no machismo.
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