Neste sábado (30), às 17h (horário de Brasília), um duelo de alvinegros marcará a final da Copa Libertadores da América, que terá como palco o Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. A equipe treinada por Artur Jorge fez a melhor campanha da história do clube na competição e disputará seu primeiro título, enquanto o Galo buscará sua segunda taça da “Liberta”.
Os torcedores apaixonados pelo Fogão, Lohanna Cohen, engenheira de marketing e produtora de conteúdo sobre o Botafogo, e Mirosmar Sales, jornalista e comentarista no canal “Futebol Ilimitado” no YouTube, conversaram com a redação do Super Life, comentaram sobre suas expectativas para a final e o que ela representa para a instituição e seus adeptos.
Lohanna morou em Niterói e aprendeu a amar o Glorioso ainda na infância, por conta do pai botafoguense, e até chegou a fazer aulas de ballet no Caio Martins, até então sede do clube. Já Mirosmar, morador de Bangu, não teve influência familiar, mas também teve seu carinho pelo alvinegro despertado quando criança, aos sete anos de idade, quando começou a assistir jogos pela televisão. Antes de falarem sobre as expectativas para a grande final, Lohanna e Mirosmar relembraram momentos marcantes com o clube do coração:
“O momento mais marcante para mim foi a primeira vez que fui ao Nilton Santos, em 2019. Como vim morar em Minas Gerais aos 10 anos, tive poucas oportunidades de ir assistir aos jogos. Choveu muito e vencemos por um a zero, pela Sul-Americana. Estragou o ônibus, pura aventura!”, contou Lohanna.
Momentos em família também podem ser marcados com grandes jogos, não é mesmo? Foi o que aconteceu com Mirosmar e sua mãe, que não é botafoguense, mas vibrou pela conquista do Campeonato Carioca de 2010 ao lado do filho:
“A lembrança mais especial que tenho na mente aconteceu quando o Botafogo derrotou o Flamengo no jogo que deu o Campeonato Carioca de 2010 ao Glorioso, porque a minha mãe assistiu esse confronto comigo mesmo não sendo torcedora do clube e teve um momento importante na reta final desta partida, que foi o goleiro Jefferson defendendo o pênalti cobrado por Adriano Imperador. Quando rolou isso, a gente vibrou muito, parecendo duas crianças fazendo bagunça em casa. (Risos)”, relembrou Miro, como é carinhosamente chamado.
O Botafogo possui um grande investimento feito pela SAF de John Textor, que assumiu a gestão do clube no início de 2022 e, desde então, o sonho do botafoguense pelo título inédito da Libertadores só aumentou. Para Lohanna, a disputa pela taça é a prova da “nova fase” do clube:
“Representa a virada de chave, colocou em prática a inteligência para um time que com honra a camisa, conquiste títulos.”, comentou Lohanna Cohen.
Para Miro, o momento é de realização de um sonho e definiu o duelo como “equilibrado”. A final, que deve ter casa cheia, pode até ser decidida nos pênaltis, segundo ele:
“É um sonho viver esse momento que, por muito tempo, parecia algo distante e a torcida sempre desejou desfrutar dessa oportunidade histórica por gerações. Vejo muito equilíbrio nesta decisão e ficarei surpreso se o campeão sair no tempo normal com um placar de mais de dois de diferença. Tem muita cara de resultado mínimo para o vencedor, aquele típico um a zero na prorrogação ou até mesmo tudo se resolver em disputa de pênaltis.”, analisou Mirosmar Sales.
De acordo com a Conmebol, cerca de 65 mil ingressos foram comercializados para a decisão, sendo a maioria para botafoguenses. Com a reforma iniciada em 2020, a capacidade do Estádio Monumental de Nuñez, do River Plate-ARG, aumentou para aproximadamente 84.500 torcedores.